A ultrassom, nada mais é do que um exame de imagem realizado por um transdutor, que é aquele aparelho que costumamos ver encostando na barriga de gestante quando está em algum exame de rotina durante a gravidez. Esse aparelho emite e capta ondas sonoras ao ter contato com o corpo humano, o que gera uma imagem e com esse material o médico pode fazer a análise da parte interna do paciente.
É um exame prático, acessível e sem nenhum efeito colateral, utilizado em diversas situações e casos específicos, variando de paciente para paciente.
Para que serve o ultrassom
Por ser um procedimento extremamente inofensivo, ele é utilizado principalmente em crianças e gestantes. Nas gestantes, atua como parte do pré-natal e no rastreamento de alguma doença em recém-nascidos.
Esse procedimento também é utilizado para fazer uma primeira avaliação de órgãos internos como fígado e rins. Suspeitas de males como apendicite ou outras doenças que atingem vasos sanguíneos. Casos de cálculos na vesícula e nos rins também utilizam a ultrassom para ser identificados.
Como é feita a ultrassom
O paciente é posicionado em uma maca e tira a roupa da região que será avaliada e onde o exame será feito. É importante que haja o contato direto do aparelho com a pele do paciente, sem nenhuma roupa ou qualquer objeto que crie ar entre o aparelho e o corpo do paciente, garantindo assim uma qualidade nas imagens que serão geradas. Para que esse processo seja feito de maneira eficaz, o médico utiliza um gel específico no paciente e também no aparelho.
A forma com que a imagem se materializa no computador é feita através de uma comunicação do aparelho com o corpo por meio de uma troca de sons. As ondas sonoras do aparelho entram no corpo do paciente e os ecos que vão passando pelo corpo são analisados pelo computador, que transforma os sinais em fotos ou vídeo.
Importante para o período de gestação
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que uma gestante deve ter pelo menos três exames de ultrassom durante o período de gestação. O primeiro exame deve ser feito no primeiro trimestre entre as semanas 11 e 14 da gestação. O segundo exame no segundo trimestre entras as semanas 20 e 24. E a última sessão feita no terceiro trimestre entre a semana 32 e 36. Vale lembrar que no caso da gestação vai variar de cada caso, podendo o médico solicitar exames com mais frequência.
Importante lembrar aos papais e mamãe que querem descobrir o sexo do bebê que só é possível notar a diferença das genitálias a partir da 11ª semana de gestação. É importante destacar que a qualidade do aparelho e do profissional são um grande fator para a descoberta do sexo do bebê. Outros fatores como obesidade e gestação de múltiplos, pode prejudicar a visualização e descoberta do sexo do bebê.
A ultrassom não faz mal ao bebê. Essa é uma pergunta que as mães frequentemente fazem e é importante deixar claro que a ultrassom utiliza ondas de som, que não contêm radiação ionizante, desta forma não prejudica em nada o bebê durante o exame.
Esse método é extremamente segura e não gera nenhum dano para o filho nem para a mãe. O ultrassom transvaginal gera desconforto na mulher, mas não prejudica o bebê.
Os resultados
Com o exame sendo feito e avaliado, são geradas imagens do interior do paciente e essas imagens são analisadas por um radiologista. Feito isso, o profissional emite o laudo da parte do corpo que foi avaliada com a ultrassom. Vale lembrar que a ultrassom não tem uma restrição de frequência e deve ser feita sempre com acordo da necessidade médica.
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