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O que fazer se tiver dor de cabeça após cirurgia plástica

Geralmente, a dor de cabeça após a cirurgia plástica costuma ocorrer depois do paciente ser submetido à raquianestesia que envolve a punção para retirada do líquido LCP (cefalorraqueano) necessário para a anestesia peridural.

Outros fatores estão relacionados com esse tipo de dor de cabeça, como a faixa etária do paciente, o diâmetro da perfuração para a aplicação da anestesia e da cirurgia e a duração da cirurgia.

Mas, em muitos casos a cefaléia pode comprometer o bem estar do paciente e ser até incapacitante caso se estenda por muitos dias ou semanas.

Esse tipo de dor de cabeça é estudada pela medicina desde o ano de 1898, quando Augusto Karl Bier começou a testar processos cirúrgicos com o uso da raquianestesia e começou a pesquisar consequências como vômitos e cefaléia.

Desde o final do século XIX, foram descritos diferentes casos de dor intensa na cabeça pós punção.

A dor de cabeça após a cirurgia plástica

O tratamento para esse tipo de dor considera um conjunto de iniciativas a serem aplicadas conforme a intensidade do distúrbio pós cirurgia, considerando desde a prescrição de tratamentos conservadores até tratamentos mais invasivos.

Os tratamentos podem abranger hidratação, prescrição de anti-inflamatórios, analgésicos, repouso e entre outros. 

Porém, quando as terapias mais conservadoras não atingem o resultado satisfatório em casos de dor de cabeça incapacitante, o médico pode recorrer ao tampão sanguíneo epidural.

Nesse procedimento, o médico decide ocultar o local da perfuração na região da dura máter pelo sangue depositado na área peridural, evitando a perda de LCR.

Na prática, cerca de 20 ml de sangue autólogo é retirado do braço do paciente e depois injetado de forma lenta através de agulha peridural. Geralmente, essa técnica obtém grande sucesso em até 98% dos casos quando utilizada depois de 24 horas da punção dura-máter.

Normalmente, o médico considera a cefaleia pós-punção da dura-máter como um tipo de complicação que deve ser tratada, pois ela pode gerar no quadro do paciente um fator de morbidade ou aumentar o tempo de permanência no hospital.

Quando a dor ocorre?

Quando nos referimos à dor de cabeça após a cirurgia plástica, devemos ressaltar que esse tipo de dor pode piorar sempre que o paciente decide se levantar e sempre alivia quando o paciente decide se deitar.

A dor pode aparecer de 6 a 72 horas logo depois do procedimento, e é clinicamente referida como cefaleia pós-raquianestesia. O tratamento pode incluir o uso de analgésicos, hidratação e repouso orientado pelo médico.

Mas, caso não ocorra uma considerável melhora depois de 24 horas, o paciente deverá procurar o serviço de anestesia e o médico responsável para solicitar uma avaliação.

A cefaleia pós-raqui

A cefaleia pós-raqui ou cefaleia pós-raquianestesia é conhecida por ser uma forte dor de cabeça que pode surgir horas ou dias depois da aplicação da anestesia no processo cirúrgico ou aparecer de modo espontâneo em até duas semanas.

É uma dor muito desconfortável e que precisa de orientação médica para ser controlada.

Os sintomas

Dentre os principais sintomas devemos apontar a dor de cabeça na região frontal e occipital correspondente à área de trás da cabeça. Outro sintoma é a forte dor na região cervical e nos ombros.

É um tipo de dor que pode piorar quando a pessoa senta ou permanece de pé, e os outros sintomas são a rigidez na nuca, aumento da sensibilidade à luz, zumbidos e redução da capacidade auditiva.

Principais causas

A principal causa é a inclusão da anestesia raquidiana e de outros fatores como a condição física do paciente bem como a sua faixa etária. 

A punção realizada no local da anestesia gera um excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR) que pode reduzir a pressão no local podendo desviar parte do líquido para áreas do cérebro condicionantes à sensibilidade à dor.

Conclusão

Portanto, ao abordar sobre a dor de cabeça após a cirurgia plástica, é importante que o paciente sempre relate o problema para o seu médico e cirurgião responsável.

É importante lembrar que esse tipo de dor deve ser tratada como uma complicação prevista no processo cirúrgico a ser tratado logo de início

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