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Reconstrução mamária pós-câncer

reconstrução mamária pós-câncer

O Câncer de mama é um problema que afeta muitas mulheres no mundo inteiro e no Brasil não é diferente. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país.
No ano de 2019 foram quase 60 mil novos casos no país, o que mostra uma taxa de 51,29 casos por 100 mil mulheres.

A reconstrução

Entre todos os problemas que uma doença como o câncer apresenta, uma delas acaba sendo a preocupação de mulheres que tem o medo de perder um ou ambos os seios durante o processo. A questão vai além da vaidade da mulher, contudo, uma alternativa é bastante válida neste processo: A reconstrução mamária. O procedimento busca devolver para a paciente o volume original que ela tinha antes do procedimento de retirada. Além de saúde, esse procedimento renova a autoestima da mulher.
Existem diversas técnicas de reconstrução da mama que poderão ser utilizadas na paciente e isso só é definido dependendo do tipo de cirurgia que for feita para a retirada dela. O cirurgião terá a opção de usar uma prótese, um expansor ou fazer com gordura e pele do abdómen e/ou das costas.
Existem casos, e a grande maioria deles, onde a cirurgia de retirada da mama não preserva a aréola e o mamilo. Nesse tipo de caso é importante a mulher ter ciência de que é possível fazer a recuperação da aréola e do mamilo com técnicas de pigmentação. No entanto esse processo não pode ser feito junto com o processo de reconstrução da mama, podendo ser realizado somente de 6 meses a 1 ano após a cirurgia de reconstrução da mama.

Dermopigmentação

Essa é uma das técnicas realizadas para fazer a reconstrução da aréola e do mamilo. Esse procedimento é feito com um maquinário extremamente moderno que acaba fazendo a dermopigmentação na camada mais superficial da área, com isso o processo acaba sendo mais duradouro. O tom da dermopigmentação que será usado vai variar muito para cada paciente e seu tom de pele.
O mais importante deste procedimento é que seja feito em uma clínica com profissionais qualificados e de sua confiança. O procedimento não fica apenas na estética, não é tão simples assim pra mulher fazer algo definitivo em uma região tão íntima, por isso é importante que tenha uma pré-consulta onde o médico possa mostrar como será feito e que tenha essa conversa com a paciente antes de ir para o procedimento.

Formas de reconstrução

Há diferentes técnicas para uma cirurgia de reconstrução de mama e a escolha vai depender de uma série de fatores envolvendo o caso de cada paciente. As principais são: Prótese de silicone, uso de expansor cutâneo e transferência de retalhos de pele.

Prótese de silicone

A técnica mais indicada em casos que a remoção da mama foi feita sem comprometer quantidade significativa de pele e para pacientes que não possuem tecido suficiente para reconstruir a mama.

Uso de expansores

Essa opção consiste em inserir uma espécie de prótese vazia sob a pele. Desta forma, acaba promovendo gradualmente a expansão do tecido por meio da aplicação de soro fisiológico até chegar ao tamanho desejado pela paciente. Importante lembrar que já existe a opção de expansores definitivos, que permitem a reconstrução em uma única etapa.

Transferência de retalhos de pele

Esta opção faz a retirada de tecido de uma área do corpo do paciente para reconstruir a mama que faz a retirada de tecido de uma área do corpo da própria paciente para reconstruir a mama. Existem três tipos de reconstrução que consistem em:
Retalho miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM): Utilização de pele, gordura e músculos da parte inferior do abdômen.
Retalho perfurante da artéria epigástrica (DIEP): Neste processo é retirado parte do tecido adiposo da barriga para inserir na reconstrução da mama.
Retalho do músculo grande dorsal: Essa etapa busca fazer a rotação de retalho ou músculo nas costas, no mesmo lado da mama que precisa ser reconstruída.

Cuidados após o procedimento

É importante destacar que a recuperação deve ser monitorada com repouso nos primeiros dias e se fazer esforço. Se tiver alguma crise de falta de ar, dores no peito ou batimentos cardíacos anormais, procure o médico imediatamente.

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